15.6.11

um vazio

voando a bala do cano da arma girando zune o ar da cidade moendo entra no peito do homem roda na carne enquanto repuxa arranca nervos dos ossos estoura artérias vaza sangue queima o ar no pulmão furado.

Na mente do cara uma dor. No grito afogado um adeus. Na casa dele um vazio.

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