Apaixono-me porque quero ser aceito.
Topo sangrar por aqueles curtos momentos idílicos em que o olhar o toque a respiração da pessoa que você admira - às vezes sem saber porquê -, estão com você, são pra você e te preenchem da razão em que a existência se justifica. Me apaixonar é meu vício. É meu jeito de me deixar convencer que a vida vale a pena. É minha felicidade artificial, na base da dor.
Os amores não vividos são os que eu não encarei por medo. De machucar quem eu amava e quem eu não amava mais. Me machuquei e agora vivo no medo de me apaixonar outra vez, acumulando novos amores não vividos e outras dores iguais.
Tendeu, Fabi?
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