Gosto dos cortes, das dentadas, dos roxos e das dores que deixa nosso sexo. Do som estralado da mão arrebentando a cara. Me aquece lembrar que nosso prazer é cruel e nos machucamos de amor. Porque querer o outro com doçura é uma grande mentira: no fundo, somos feras.
Aceitar no amante a força devastadora desprovida de pudor, a violência do tapa, o ego da dominação e o nojo dos fluidos. Esse é o mais honesto amor que se pode fazer.
Vagabunda!
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