Quero ser covarde, frágil e burro.
Quer ser uma força incontrolada.
Quero passar pelos buracos das fechaduras e estuprar as menininhas que dormem.
Quero ser temido e odiado, por que esse é o único amor que compensa e não cessa.
Quero rolar no sangue e nas cinzas e gargalhar do mundo que se pensa eterno.
Uma cópula sobre as ruínas em chamas.
Selvagem.
Sem palavras que não sejam de desprezo e despudor.
Gritando e grunhindo essa dor que não sai de dentro de nós.
Porra e dor.
Gozar vendo Thanatos e Eros num abraço de amor.
E tremer em consonância aos pilares do universo.
Eles de medo e nós de prazer.
E de fazer.
E de ser.
Você.
Eu.
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